Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), divulgados nesta quarta-feira (30), apontam que o desmatamento no Acre reduziu em 4,72% de 01 agosto de 2021 a 31 de julho de 2022.
Esta estimativa é fruto do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES), que fez uma análise do desmatamento dos nove estados da Amazônia Legal Brasileira (ALB).
O valor estimado do desmatamento no período foi de 847 km2. Esse valor representa uma contribuição de 7,32% no desmatamento da Amazônia Legal, se consolidando como o quinto estado que mais desmatou no período.
Para gerar esta estimativa, o INPE analisou um subconjunto de 108 cenas Landsat, dentro das 229 que recobrem a Amazônia Legal.
As 108 cenas selecionadas como prioritárias atendem a três critérios: 1) cobrir a região onde foram registrados pelo menos 90% do desmatamento no período anterior do PRODES (agosto/2020 a julho/2021); 2) cobrir regiões onde foram registrados pelo menos 90% dos avisos de desmatamento do DETER 2021/2022; e 3) cobrir os 52 municípios prioritários para fiscalização referidos no Decreto Federal 6.321/2007 e atualizado pelas n. 102/2009, 175/2011, 323/2012, 361/2017, 428/2018, 9/2021 do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Os estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia correspondem a 87,89% do desmatamento estimado. O Amazonas é o único estado que apresentou aumento de desmatamento (13,05 %). O Amapá apresentou o maior percentual de redução (‐64,71 %).
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