4 países que pagam para as pessoas se mudarem e viverem lá

Há governos de países ou cidades que pagam para você se mudar para lá e trabalhar. Apesar de a proposta ser tentadora, é preciso estar atento às condições desses subsídios para não precisar devolver o valor. A Austrália é um exemplo. O país promete um pacote anual de até 800 mil dólares australianos (cerca de R$ 2,9 milhões) e moradia em uma casa com quatro quartos para um médico que aceite trabalhar na cidade de Quairading.

O motivo é a falta de clínicos gerais. O governo australiano não informa como seriam os incentivos ou até as restrições para pessoas de outros países conseguirem trabalhar, como a aprovação do visto. Há apenas a menção do instituto de formação médica australiana de que a entrada de médicos internacionais deve ser apoiada no país.

Veja abaixo outras três localidades que também oferecem dinheiro para novos moradores.

Tulsa (EUA)

O governo local promete pagar subsídios de até US$ 10 mil para quem morar na cidade do estado de Oklahoma. Não precisa trabalhar lá. No programa “Tulsa Remote”, o objetivo é atrair talentos que movimentem a economia local. Para isso, podem se mudar pessoas que trabalham até mesmo em empresas de outros países, de forma remota. O importante é morar ou alugar uma casa em Tulsa.

Os candidatos devem se mudar em até um ano depois de serem selecionados.

Eles terão o apoio do governo e de organizações comunitárias para se sentirem imersos e engajados na cidade. O programa não ajuda a tirar visto de trabalho para os estrangeiros. Isso precisa ser feito por conta própria.

Itália

Há diversos programas para repovoar regiões da Itália. Nessas cidades, os jovens não querem ficar, e a população envelheceu.

O governo da Sardenha quer repovoar a região e atrair negócios. Para isso, está pagando até 15 mil euros (aproximadamente R$ 75 mil) para os novos moradores da ilha na Itália. O governo irá pagar até mil pessoas.

A região da Calábria está dando a novos moradores o equivalente a R$ 170 mil.

A vila de Santo Stefano di Sessanio, na região de Abruzos, oferece até R$ 270 mil em subsídios para quem se comprometa a se mudar e abrir um negócio lá.

Não é qualquer um que pode ser beneficiado. No caso de Sardenha, primeiro o candidato precisa estar morando em alguma cidade que tenha ao menos 3.000 habitantes. Quem é estrangeiro precisa arcar com a burocracia e os gastos com o visto.

O subsídio governamental deve ser usado para comprar ou reformar uma casa na região de Sardenha. O subsídio será da metade do valor da compra ou reforma e não passará de 15 mil euros.

É preciso morar na cidade em tempo. Não dá para usar a residência como casa de férias. É necessário se registrar para residência permanente na Sardenha até 18 meses após a chegada.

Albinen (Suíça)

O município promete pagar quem se mudar para lá. A cidade não tem nem 300 habitantes, mas é considerada um paraíso nas montanhas.

O subsídio é de 25.000 francos (R$ 138 mil) por pessoa, 50.000 francos (R$ 276 mil) para casais e mais 10.000 francos (R$ 55 mil) por filho que já nasceu ou nascer até 10 anos depois do início da construção da casa ou do momento da compra.

Mas há restrições. A primeira é ter menos de 45 anos. É preciso se comprometer a morar em Albinen por ao menos 10 anos, ou terá que devolver o subsídio.

Custa caro. A casa precisa ter um valor mínimo de 200 mil francos suíços -bem mais que o subsídio- e não pode ser usada como uma residência de veraneio. Estrangeiros precisam ainda ter permissão para viver no país. Por causa disso, a ideia de morar em Albinen só é atraente financeiramente para quem pretende construir família (de preferência grande) na cidade.

 

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