O jovem Carlos Abraham Paulichelis, de 20 anos, trajava um capacete e um colete de proteção, além de empunhar um escudo e uma faca, quando policiais militares chegaram ao apartamento onde morava, na zona norte de São Paulo, para tentar libertar a mãe e a avó do rapaz, mantidas reféns por ele, na noite de quinta-feira (2/3).
Os equipamentos de proteção dificultaram o uso de armamento não letal pela Polícia Militar, que chegou a disparar bala de borracha e usar arma de choque antes de atirar 12 vezes contra o jovem, que morreu no hospital.
Segundo a polícia, Carlos estava em surto piscótico e já tinha ferido dois vizinhos, além de um policial militar, com facadas, até a chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da PM, no prédio situado na Freguesia do Ó, zona norte paulistana.