Direção do PT decide não opinar sobre filiação Marcus no MDB, mas diz que estará no páreo

Estamos em discussões, avaliando os cenários e seguindo com o nosso compromisso", destacou Zen

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Daniel Zen, preferiu não se posicionar sobre a decisão do ex-petista Marcus Alexandre de se filiar ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – informação que foi dada com exclusividade ao ContilNet, nesta segunda-feira (7), pelo ex-prefeito de Rio Branco, que viaja à Brasília nesta terça-feira (8) para assinar a filiação na companhia de lideranças do MDB, incluindo o presidente nacional da sigla, Baleia Rossi.

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“Não tenho um posicionamento sobre isso. Estamos em discussões, avaliando os cenários e seguindo com o nosso compromisso”, destacou Zen.

Daniel Zen, presidente do PT; Marcus Alexandre; e Flaviano Melo, presidente estadual do MDB/Foto: Colagem

Ao ser questionado sobre como o partido deve se posicionar na disputa pela Prefeitura de Rio Branco, Zen disse que o PT estará encabeçando chapa nas eleições de 2024.

“O que posso te dizer é que o PT segue sendo o maior partido político de esquerda da América Latina. Ponto. E vamos estar nas eleições de 2024, sem sombra de dúvidas”, argumentou.

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O ex-prefeito de Rio Branco, que aparece liderando as pesquisas de intenções de voto, se desfiliou do PT no final de 2022 para ocupar um cargo no Tribunal Regional Eleitoral – o que era uma exigência na época.

Uma fonte de dentro da direção do PT informou à nossa reportagem que mesmo com a decisão de Marcus, o partido liderado por Daniel Zen deve seguir apoiando o ex-prefeito nas eleições do próximo ano.

Em entrevista concedida ao ContilNet no último dia 5 de julho, Zen disse que respeitaria qualquer posicionamento de Marcus.

“Marcos decidindo ir para outro partido ou voltar para o PT não vai alterar a consideração que temos por ele e a importância da sua trajetória política. Mas prefiro não comentar sobre isso porque qualquer coisa dita pode atrapalhar o processo. Ele é um grande político e as portas do PT continuam abertas para ele, mas a gente entende que essa decisão de filiação é muito pessoal”, afirmou.

Marcus Alexandre era disputado por vários partidos no Acre. Com o anúncio da filiação ao MDB, não se sabe ainda os caminhos que PT, e PSD – do senador Sérgio Petecão, que também desejava o ex-petista -, deverão seguir. 

Há uma expectativa de que agora, com o partido escolhido, Marcus busque conversar com outras siglas para tentar reestruturar uma coligação tão grande quanto a Frente Popular do Acre. Existem ainda informações de que o PT poderia indicar o nome do vice-candidato que deverá compor a chapa de Marcus. A informação não foi confirmada ainda pela Executiva do PT no estado.

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