Mesmo com a seca severa que atingiu o Acre no último mês, comparado ao mesmo período do ano passado, o estado conseguiu reduzir em mais de 50% o numero de focos de queimada.
Em setembro de 2022, de acordo com o BD Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Acre registrou 6693 nos 30 dias. Já em setembro deste ano, o mês fechou com 3075 focos de queimadas. Ou seja, uma redução de 54% no mesmo período, que é conhecido justamente pelo agravamento da seca e da estiagem, o que facilita os registros de queimadas.
Feijó, epicentro dos focos
Tanto em setembro de 2022, quanto no mês em 2023, o município de Feijó segue liderando os números de incêndio no Acre.
No ano atual, o município registrou 617 focos, seguido de Tarauacá, com 544 e Cruzeiro do Sul, com 254. A capital Rio Branco aparece na quinta colocação, com 216 focos. O município de Senador Guiomard foi o que menos registrou focos, apenas 11.
VEJA MAIS: Acre tem redução de mais de 40% nos focos de queimadas em agosto de 2023, diz Inpe
Já no ano passado, Feijó liderou com 1298 focos, em seguida, Tarauacá, com 855 focos, manteve a vice-liderança no ranking. Em terceiro lugar, o município de Sena Madureira, que havia registrado 747 focos. A capital figurou a quarta colocação com 714 focos. Em setembro de 2022, Plácido de Castro foi o município que menos registrou focos, com 24.
Decreto de emergência
Em julho, o governador Gladson Cameli publicou um decreto que declara situação de emergência ambiental em decorrência do desmatamento ilegal, queimadas, incêndios florestais e degração florestal nos municípios de Acrelândia, Brasiléia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Taraucá, Rio Branco e Xapuri.