A situação das secas nos rios acreanos tem causado inúmeros prejuízos à população. Um exemplo é a aldeia Apiwtxa, dos Ashaninkas do Rio Amônia, que precisaram construir e recuperar cacimbas. A ação foi publicada na página no Instagram da comunidade.
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Com o aumento da temperatura e com a estiagem severa que afeta a região, o acesso à água tem se tornado difícil.
“A estiagem extrema e prolongada na aldeia está comprometendo o acesso à água para consumo humano, com a secagem ou diminuição significativa de suas reservas (rio, igarapés, nascentes e cacimbas). Diante dessa situação alarmante, a construção e/ou recuperação de várias cacimbas tornou-se uma necessidade urgente. É uma ação de mitigação, mas importante no momento. Elas serão a fonte de água para beber, proporcionando uma vida melhor e mais saudável para todos”, diz trecho da publicação.
Em outra parte da publicação eles falam sobre os impactos que as mudanças climáticas têm causado na aldeia:
“Os impactos das mudanças climáticas no planeta estão alcançando a Aldeia Apiwtxa de forma preocupante. O clima está em constante mudança, principalmente por conta da ação do homem, aumentando a temperatura do ambiente e gerando reflexos negativos no planeta”.
Na última semana, O jornalista acreano, Altino Machado, publicou em suas redes sociais, um vídeo do ativista indígena e sertanista aposentado, José Carlos Meireles, em que ele fala sobre a preocupação com relação ao nível do Rio Tarauacá e as possíveis consequências das secas.
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No vídeo, Carlos Meireles faz um apelo aos órgãos competentes, para que possam se voltar para a questão de emergência hídrica em que os rios acreanos se encontram.