“Dançarinos acrobáticos vestidos como personagens infantis acompanham carretas com luzes neon e executam coreografias em semáforos e no trânsito engarrafado, levando passageiros ao delírio”, diz a reportagem.
Dificuldades da carreta
A reportagem é assinada pelos jornalistas Jack Nicas e Victor Moriyama. O texto mostra ainda a realidade difícil e precária das equipes da Carreta Furacão, geralmente compostas de adolescentes que trabalham seis dias por semana por um salário mínimo, percorrendo estradas por meses, especialmente, nas cidades do interior do país.
“Embora alguns dançarinos tenham abandonado a escola para pegar a estrada, as carretas se tornaram um porto seguro para alguns adolescentes de bairros pobres que, de outra forma, poderiam ser arrastados para o crime”, destaca a matéria.
Ao divulgar a reportagem em suas redes sociais, o jornalista Jack Nicas disse que passou dois dias “pendurado na parte de trás do veículo junto com os artistas”.
Nos comentários, além de muitos brasileiros, há também pessoas de outras nacionalidades elogiando a Carreta Furacão. “Uau, que história maluca. Isso é incrível”, disse um internauta em inglês. “Puro suco de Brasil”, diz outro.