Acre é o estado da Amazônia Legal com menos alertas de desmatamento na 1ª quinzena de dezembro

O Acre foi o estado da Amazônia Legal que menos teve alertas de desmatamento na 1ª quinzena de dezembro em 2023, de acordo com levantamento realizado pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema).

Estado reduziu ainda em 67% os alertas de desmatamento e 56% os focos na 1ª semana de dezembro. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema

O estudo foi baseado em dados disponibilizados pelo Sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e mostraram que, de 1º a 15 de dezembro deste ano, o Acre ficou na primeira posição no ranking dos estados da Amazônia com menor alertas de desmatamento, conforme mostram os números.

O Pará teve uma área desmatada de 25,45 km²; Mato Grosso 10,51 km²; Roraima 9,59 km²; Maranhão 7,49 km²; Roraima 4,79 km², Amazonas 3,96 km² e o Acre 2,03 km², ficando na primeira posição.

Acre é o estado da Amazônia Legal que menos teve alertas de desmatamento na 1ª quinzena de dezembro. Imagem: Divulgação/Cigma

Redução de 67% em comparação com 2022

No período referente aos 15 primeiros dias de dezembro de 2022 em comparação com 2023, o Acre diminuiu em 67% o número de alertas de desmatamento. Segundo o Cigma, de 1º a 15 de dezembro deste ano o estado acumulou 2,03 km² e no mesmo período do ano passado foi desmatada uma área de 6,42 km².

Focos de queimadas

Já em relação aos focos de queimadas, também houve redução. A análise apontou que de 1º a 15 dezembro de 2022 foram registrados nove focos, sendo que no mesmo intervalo ocorreram quatro em 2023, uma redução de 56%. Os números fazem parte do levantamento do Programa Queimadas (BDQueimadas), do Inpe, qualificados e quantificados pelo Cigma.

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, reafirma o compromisso em atuar na redução dos ilícitos ambientais no estado e diz que o trabalho vai continuar junto aos demais órgãos ligados à agenda ambiental.

“A redução, tanto de desmatamento quanto de queimadas se mostrou positiva durante todo o ano. Para 2024 vamos ter o desafio de permanecer com esses números e contamos com a união, foco e trabalho de todos os órgãos ligados à agenda ambiental e que estiveram conosco nesse enfrentamento”, afirmou.

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