Marcia Bittar como vice de Bocalom? Assessoria do prefeito abre o jogo sobre especulações

“Bocalom não tem definido nem o partido pelo qual vai ser candidato, imagina vice”, escreveu a assessoria

Nesta semana um boato rondou a política acreana. Em grupos nas redes sociais, surgiu a informação de que o senador Marcio Bittar (União Brasil) teria indicado o nome da ex-esposa Marcia Bittar, como possível vice-candidata na chapa do prefeito Tião Bocalom na disputa pela Prefeitura de Rio Branco. A indicação selaria a ida de Bocalom para o PL, partido sob o comando da família Bittar.

Marcia Bittar e Tião Bocalom/Foto: Reprodução

À coluna, a assessoria do prefeito Tião Bocalom negou que Marcia tenha sido sondada como candidato a vice e trouxe um argumento importante:

“Bocalom não tem definido nem o partido pelo qual vai ser candidato, imagina vice”, escreveu a assessoria.

Decisão para depois

Ainda para a coluna, a assessoria informou que a escolha do vice na chapa de Bocalom deve ser resolvida só para o mês de agosto deste ano. Até lá, o prefeito deve antes resolver a sua situação dentro do Progressistas.

Escolha em conjunta

Sem ter partido definido e sem alianças formada, o nome na chapa de Bocalom fica difícil de ser definido antes de agosto, data limite para o registro das candidaturas. Essa escolha vai ser feita em conjunto com partidos aliados, que ainda nem foram feitas. Se realmente o prefeito decidir seguir no PL, até o momento, há outros dois partidos sondados para uma possível coligação: União Brasil e Republicanos. Ambos deverão indicar nomes para compor o cargo de vice-prefeito.

Cenário diferente

Se essas especulações se concretizarem, Bocalom irá disputar a reeleição com uma coligação mais completa. Em 2020, ele foi eleito apenas em uma coligação dupla com o PSD, partido do senador Sérgio Petecão, que indicou a vice na chapa, Marfisa Galvão. Em 2024, o Velho Boca já tem pelo menos 2 partidos com ele e nomes de peso, com mandatos fortes.

Futuros apoios?

Por exemplo, do lado do União Brasil, são 2 senadores: Alan Rick e Marcio Bittar. Além de 2 deputados estaduais: Gilberto Lira, Whendy Lima. O partido ainda tem 3 deputados federais: Meire Serafim, Coronel Ulysses e Fábio Rueda. No Republicanos, são 2 deputados estaduais: Tadeu Hassem e Clodoaldo Rodrigues. Na Bancada Federal são outros 2: Roberto Duarte e Antônia Lúcia.

Aleac sem Boca!

O prefeito pode até ter uma chance boa de abocanhar apoio de alguns nomes da Bancada Federal, mas na Aleac, é mais difícil. Todos os deputados do Republicanos e do União Brasil são da base de Gladson e devem apoiar o candidato do Governo, Alysson Bestene, se não quiserem deixar a base governista ou perder os cargos que têm.

Até no PL

Todos os parlamentares do PL, possível nova casa de Bocalom, também fazem parte da base governista de Gladson na Aleac e irão ter que apoiar a candidatura de Alysson Bestene, como já é definido pelo Palácio Rio Branco. São eles: Afonso Fernandes e Arlenilson Cunha. Caso oficialize a ida para o partido, o prefeito vai ter que reunir e conversar com os parlamentares. É hora de mostrar o poder político que o Velho Boca tem.

Oficial

Por outro lado, o MDB já oficializou o nome do Professor Soares como pré-candidato a prefeito de Epitaciolândia. A cerimônia de lançamento da candidatura teve a participação de Marcus Alexandre, que não deverá focar apenas na candidatura em Rio Branco e vai ser peça chave nas alianças e tratativas do MDB também no interior.

Recuou

O deputado estadual Clodoaldo Rodrigues, que vinha sendo sondado para disputar a Prefeitura de Cruzeiro do Sul pelo Republicanos, recuou da candidatura e anunciou o apoio a reeleição de Zequinha Lima.

A lógica!

A decisão de Clodoaldo frustrou os sonhos do deputado federal Roberto Duarte, colega de partido e principal entusiasta da candidatura do parlamentar. Mas deu a lógica: Clodoaldo é um deputado da base e vai apoiar o candidato do governador Gladson Cameli.

Eleição com duas opções

Sendo assim, as eleições municipais em Cruzeiro do Sul segue para ser uma bilateral, com apenas dois nomes, sem uma terceira via. Até o momento, se o cenário desenhado é Zequinha Lima disputando a reeleição pelo Progressistas e a ex-deputada Jessica Sales disputando o cargo pela primeira vez, pelo MDB.

– Off

– Além de precisar fortalecer as candidaturas a prefeito, os políticos precisam também encontrar nomes para as vagas de vereador na Câmara Municipal;
– Há boatos de que pelas bandas do MDB, há candidatos a vereador que querem chamar mais atenção do que o próprio Marcus Alexandre, candidato a prefeito pelo partido;
– Em 2024, a Câmara de Rio Branco vai abrir 4 novas vagas de vereador no parlamento;
– Informações repassadas a coluna dizem que o prefeito Tião Bocalom vai lutar para que essas novas vagas sejam para vereadores aliados;
– Ele quer ter a maior base da história da Prefeitura de Rio Branco;
– No momento, dos 17 vereadores, apenas 2 são da base de Bocalom no parlamento-mirim;
– O Velho Boca quer continuar com esse número grande de aliados caso seja reeleito;
– E os únicos dois vereadores da Oposição? Vão pra onde?
– Boatos dizem que os dois, Elzinha Mendonça e Fábio Araújo, já são certos no palanque de Alysson Bestene neste ano;

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