Uma imagem divulgada nesta sexta-feira (16) mostra o buraco em uma das celas do presídio federal de segurança máxima de Mossoró por onde os acreanos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento teriam fugido na madrugada da última quarta-feira (14).
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Antes de fugirem, Deibson e Rogério estavam isolados em celas individuais – porém vizinhas, separadas por uma parede. Os dois podem ter conseguido planejar a ação, de acordo com o apurado pela reportagem da Globo News.
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Os dois estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. A transferência do Acre para o Rio Grando do Norte se deu após uma rebelião da qual ambos participaram, no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco. O episódio resultou na morte de cinco pessoas – sendo que três foram decapitadas.
Os dois são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade.
A fuga é histórica porque essa é a primeira vez que detentos conseguem escapar de um presídio federal.
Mais de 300 agentes fazem buscas pelas redondezas, com auxílio de helicóptero e outros recusos.
Como furgiram?
Os criminosos escaparam fazendo um buraco na luminária da parede. Como fugiram juntos, a suspeita é de que: os dois possuíam ferramentas que foram usadas para fazer os buracos; e conseguiram manter contato para que a fuga ocorresse de maneira coordenada, ao mesmo tempo.
Para a força-tarefa responsável pelas buscas, tudo leva a crer que os dois fugitivos ainda estão na área. Um raio de 15 km em torno do presídio está sendo vasculhado. As buscas, agora, concentram-se na área onde as pegadas e peças de roupa foram achadas.