O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski deu detalhes sobre a recaptura dos dois presos do Acre, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que fugiram do presídio federal de segurança máxima de Mossoró e passaram 50 dias sendo procurados pela Polícia Federal.
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Nesta quinta-feira (4), os dois foram recapturados em Marabá, no interior do Pará. De acordo com o ministro, a dupla foi presa com um ‘comboio’ com outras 4 pessoas, em 3 carros e estavam fortemente armados com fuzil.
A operação, que foi resultado da ação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, apontou que os seis presos estavam divididos em três carros, sendo os foragidos do Acre no carro do meio e os “seguranças” na frente e atrás.
Além disso, Lewandowski disse que a dupla recebeu apoio da facção. Eles foram encontrados a 1.600 km de distância de Mossoró.
“Obviamente, foram ajudados por criminosos externos e tiveram auxílio de seus comparsas e organizações criminosas. Estavam em um verdadeiro comboio do crime. Foram apreendidos 3 carros e diversas armas”, detalhou Lewandowski.
O ministro informou que provavelmente a dupla de fugitivos estavam tentando fugir para o exterior. “Sabíamos que iriam para o exterior, não temos todas as informações”, disse.
Retorno ao Acre
Uma das hipóteses é de que os dois poderiam retornar ao Acre, estado onde foram presos por diversos crimes e participaram de uma rebelião no presídio Antônio Amaro, de Segurança Pública.
ENTENDA: PF suspeita que fugitivos de Mossoró recapturados no Pará estavam tentando retornar ao Acre
O estado faz fronteira com o Peru e com a Bolívia, o que facilitaria o acesso ao exterior.