A Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen) divulgou nesta quarta-feira (16) uma nota de repúdio em que acusa o presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, de assédio moral contra servidoras.
De acordo com a nota, Alexandre teria agido de maneira arbitrária e desrespeitosa contra policiais penais integrantes da equipe B do Presídio Feminino, durante uma reunião realizada na unidade prisional.
A nota diz ainda que o presidente teria ameaçado as servidoras e declarado que os celulares delas estariam grampeados.
“O gestor de forma vil e ultrajante, por motivações pessoais e desvinculadas do exercício da função, brandou ameaças as integrantes da equipe, em situação de total descontrole emocional, utilizando do aparato estatal como meio intimidador, afirmando, inclusive, que as mesmas estavam sendo investigadas e que haviam celulares “grampeados”, destaca trecho da nota emitida.
“A conduta do ofensor trouxe danos morais e emocionais as servidoras, tendo a ASSPEN/AC se colocado à disposição das denunciantes sua assessoria jurídica para as providencias legais nos âmbitos administrativo, criminal e civil, como forma de evitar que situações semelhantes não se repitam no sistema penitenciário”, completou.
Após a divulgação da nota, uma campanha intitulada Mexeu com uma, mexeu com todas, promovida por servidoras do Iapen, viralizou nas redes sociais.
O que diz o presidente
Ao ContilNet, a assessoria do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) informou que nem o órgão, nem o presidente irão comentar sobre o assunto.
Veja a nota emitida pela Asspen na íntegra:
A ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ACRE – ASSPEN/AC, vem divulgar a presente NOTA DE REPÚDIO aos atos de arbitrariedade e desrespeito praticado pelo Presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre contra as Policiais Penais integrantes da equipe “B” do Presidio Feminino, durante reunião realizada na unidade prisional.
Conforme consta nos relatos das policiais penais, o gestor de forma vil e ultrajante, por motivações pessoais e desvinculadas do exercício da função, brandou ameaças as integrantes da equipe, em situação de total descontrole emocional, utilizando do aparato estatal como meio intimidador, afirmando, inclusive, que as mesmas estavam sendo investigadas e que haviam celulares “grampeados”.
A conduta do ofensor trouxe danos morais e emocionais as servidoras, tendo a ASSPEN/AC se colocado à disposição das denunciantes sua assessoria jurídica para as providencias legais nos âmbitos administrativo, criminal e civil, como forma de evitar que situações semelhantes não se repitam no sistema penitenciário.