“Parecia cena de filme de terror”: ouça relato de moradora sobre duplo homicídio no Acre

Crime ocorreu na manhã deste domingo

Após o homicídio duplo de uma mulher e uma criança no município de Feijó neste domingo (09), uma moradora local detalhou como ocorreu a triste situação. Segundo as informações, um indivíduo de nome Deleon, de 37 anos, matou a facadas sua esposa de nome Maria, de 57 anos, e fez o neto dela, de 6 anos, de refém. 

Deleon, de 37 anos, matou a facadas sua esposa de nome Maria, de 57 anos, e o neto dela, de 6 anos/Foto: Reprodução

Veja o relato na íntegra:

“Quando eu penso que não, ele sai com a faca no pescoço no menino. Nós pelejamos, pelajamos para ele deixar o menino em paz, pra ele não matar o menino. ‘Desliga o motor, ninguém quer te matar, deixa o menino, por favor, não’. Aí, ele disse: ‘não vou matar o moleque, não’. Ele desceu da canoa, ele desceu devagarinho. Ai, não demorou nada e a polícia chegou. Eu não sei o que aconteceu, deu um ataque de fúria, ele começou a furar o menino todinho. Ele furou o menino, deu um monte de facada no menino. Foi horrível, parecia cena de filme de terror. Quando ele começou a furar o menino, os policiais pegaram  e começaram a atirar, deram muito tiro para poder acertar ele”, disse em áudio.

Entenda o caso

Segundo as informações, um indivíduo de nome Deleon, de 37 anos, matou a facadas sua esposa de nome Maria, de 57 anos, e fez o neto dela, de 6 anos, de refém. 

Ainda segundo o delegado, Deleon capturou a criança e a levou em um barco. 

“Quando os policiais militares chegaram e verificaram que Deleon estava em um barco descendo o rio com a criança em seu colo e com uma faca no pescoço dela. Os policiais militares tentaram convencê-lo a não praticar nenhum mal contra a criança; entretanto, ele começou a desferir facadas na criança”, detalhou o delegado civil Adam Ximenes.

VEJA TAMBÉM: “Ele começou a desferir facadas na criança”, diz policial e moradora sobre assassinato de avó e neto

Nesse momento, os policiais atiraram em legítima defesa, matando o agressor. Contudo, após verificação, foi constatado que, por conta das facadas, o menino também foi assassinado.

O delegado Ximenes afirma também que a situação se tratava de um surto psicótico por conta do uso de entorpecentes. 

“Ele furou o menino e ele deu muita facada no menino. Muita facada no menino, foi horrível, de terror. Quando ele começou a furar o menino, os policiais pegaram, começaram  a atirar, deram muito tiro para poder acertar ele”, afirma relato de moradora que ganhou as redes sociais sobre o caso.

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