O Governo Federal já investiu R$ 341,1 milhões na melhoria da infraestrutura de transportes do Acre em 2024. O valor representa um aumento de 300% em relação a 2022, quando apenas R$ 85,2 milhões foram aplicados em rodovias acreanas. No primeiro ano do Governo Lula o investimento já havia saltado para R$ 276 milhões no estado.
Os dados foram disponibilizados no portal ComunicaBR, plataforma de transparência do Governo Federal. A retomada do investimento em rodovias veio através do Novo PAC. No Acre, uma das principais obras de infraestrutura viária incluídas no programa é o prolongamento da ponte sobre o Rio Tarauacá, na BR-364, que é uma demanda de anos da população que mora na região.
Além disso, o investimento também vai permitir a retomada da manutenção de 116 km da BR-364, única rodovia que liga a capital do Acre, Rio Branco, a cidade de Cruzeiro do Sul, no interior do estado.
Com a melhoria da rodovia, 456.644 pessoas são beneficiadas. O Contorno Rodoviário de Brasiléia, na BR-317, foi outra obra que foi viabilizada com o Novo PAC, assim como a construção da ponte sobre o Rio Juruá com acesso a Rodrigues Alves na BR-364. Em toda a região Norte, o investimento foi de R$ 3,8 bilhões.
Esses dados e outros estão disponíveis no portal ComunicaBR, que foi criado em dezembro de 2023 com o objetivo de facilitar o acesso a dados de programas do Governo Federal, por meio de uma interface mais simples e intuitiva, com informações atualizadas.
Segundo o Governo Federal, o investimento federal nas estradas do país levou o Brasil a alcançar o melhor Índice de Condição da Manutenção (ICM) da malha rodoviária desde o estabelecimento da atual metodologia, em 2016, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Em maio de 2024, o ICM chegou a 70% de bom, contra 12% de ruim ou péssimo. O ICM é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo do ICM é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas), que representa 70% do valor final, e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem, sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.
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