O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, divulgou uma lista com destinos brasileiros para fazer cicloturismo, uma das atividades do setor que mais cresce no Brasil.
A Trilha Chico Mendes, nos municípios de Brasiléia e Xapuri, no Acre, está entre os destinos. Segundo o Governo Federal, a trilha corta seis seringais e no percurso, é possível acompanhar o trabalho dos extrativistas, comer de sua comida, dormir nos redários rústicos próximos de suas casas e viver uma experiência além do pedal.
“Após o jantar e antes do merecido sono, pode-se ouvir “causos” de seringueiros sobre animais e seres sobrenaturais e imaginários da floresta. A trilha possuiu 54 km de distância e ainda oferece experiências como cachoeira, visita a comunidades tradicionais, observação da coleta de castanha, da flora, da fauna e rapel”, diz o MTur.
A iniciativa é realizada por voluntários da sociedade civil em parceria com os ministros do Turismo, do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Confira dicas do Ministério do Turismo para a prática de cicloturismo, separadas pelas cinco regiões do país:
REGIÃO NORTE – Localizada no Acre, abrangendo os municípios de Brasiléia e Xapuri, a Trilha Chico Mendes corta seis seringais. No percurso, é possível acompanhar o trabalho dos extrativistas, comer de sua comida, dormir nos redários rústicos próximos de suas casas e viver uma experiência muito além do pedal. Após o jantar e antes do merecido sono, pode-se ouvir “causos” de seringueiros sobre animais e seres sobrenaturais e imaginários da floresta. A trilha possuiu 54 km de distância e ainda oferece experiências como cachoeira, visita a comunidades tradicionais, observação da coleta de castanha, da flora, da fauna e rapel.
NORDESTE – Localizada na Paraíba, entre as cidades de Araruna, Dona Inês, Riachão, Tacima e Cuité, a trilha Caminho das Ararunas é uma opção para quem procura aventura na natureza e trekking em regiões serranas, reunindo mais de 125 km de percurso. No trajeto, turistas e paraibanos ainda podem se hospedar em casas de camping, residências de moradores ou pousadas e hotéis da região. As experiências oferecidas no local passam por observação astronômica, de aves e flora, gruta, sítios arqueológicos e visita a comunidades quilombolas.
CENTRO-OESTE – Em Goiás, o Caminho dos Veadeiros engloba os municípios de Formosa, Planaltina de Goiás, Água Fria de Goiás, São João d’Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul e Cavalcante. A trilha, que possuiu 490 km e tem uma duração de aproximadamente nove dias de bicicleta, integra o Caminho dos Goyazes, também componente da RedeTrilhas. O Caminho dos Veadeiros conecta trilhas no Cerrado e estradas que acompanham o relevo da Serra Geral do Paranã e toda a sua variedade de paisagens, com cachoeiras, escalada, canionismo, observação de fauna, tirolesa e muita hospitalidade goiana.
SUDESTE – No estado de Minas Gerais, o Caminho Saint Hilaire tem 192 km de ciloturismo, com duração estimada de 9 dias. O percurso forma um corredor natural, histórico, religioso, cultural, gastronômico e medicinal de povos tradicionais. Em uma das mais belas regiões da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço Meridional, o trajeto conecta 11 comunidades e três cidades importantes para o turismo mineiro: Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro. O caminho proporciona cachoeiras, grutas, observação astronômica, da flora, experiências rurais e terapias integrativas.
SUL – No Rio Grande do Sul, a Trilha Cassino Barra do Chuí abrange as cidades de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, em um percurso de 223 km. O visitante percorre caminhos entre conchas, dunas, naufrágios e faróis, pela zona da Estação Ecológica do Taim e próximo à Lagoa Mangueira. No trajeto, pode-se desfrutar de experiências como a observação de aves, fauna e flora, além de belas praias e ruínas de naufrágios históricos.