Acre tem 100% do território atingido pela seca; condição é a mais severa desde 2022

É a condição mais severa no Acre desde novembro de 2022, quando o território acreano entrou no Mapa do Monitor.

O Monitor das Secas, do Ministério do Meio Ambiente, divulgado nesta segunda-feira (2), revelou a situação da seca extrema em todo o país.

Dados são do Monitor da Seca/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Entre junho e julho deste ano, 15 unidades da federação registrou uma intensificação na seca: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins.

Monitor da Seca revela os dados alarmantes no país/Foto: Reprodução

Segundo o relatório, entre maio e julho, a área com seca seguiu presente na totalidade do território do Acre. É a primeira vez que o estado registra seca em 100% de seu território por três meses consecutivos desde o período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024.

Além disso, em termos de severidade, o fenômeno se intensificou no Acre entre junho e julho com o registro de seca extrema em 14% do estado. É a condição mais severa no Acre desde novembro de 2022, quando o território acreano entrou no Mapa do Monitor.

A Defesa Civil Estadual já havia anunciado na semana passada que o Acre enfrenta a maior seca da história do estado.

O coordenador da Defesa Civil Estadual e coordenador do Gabinete de Crise, coronel Carlos Batista, os níveis de todos os rios do Acre estão em cota de alerta máximo.

Ainda de acordo com o coronel, os órgãos de monitoramento de previsão do tempo apontam que a seca pode se estender até o mês de outubro.

Na edição do Diário Oficial do Acre de 11 de junho, o governador Gladson Cameli decretou situação de emergência ambiental em decorrência da redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, prejuízos sociais e econômicos, e riscos de incêndios florestais em todos os municípios do estado.

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