Maioria dos brasileiros avalia governo Lula igual ou pior do que o de Bolsonaro, diz pesquisa Quaest

O que mais chama atenção é que, quando comparados, o atual governo não enfrenta, por exemplo, um problema como o que ocorreu com a pandemia do coronavirus

Para a maioria dos brasileiros, o governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva não é exatamente diferente de seu antecessor, o governo de Jair Bolsonaro, do PL. Isso significa que esta maioria não está satisfeita com o governo Lula, revela a mais recente pesquisa Quaest, concluída em setembro e divulgada nesta quarta-feira (2).

De acordo com os números, um terço dos cidadãos brasileiros avalia o atual governo de forma negativa, outro terço acha o governo apenas regular e o restante, uma minoria, avalia positivamente. A maioria acha que o país está indo na direção errada, que a economia piorou nos últimos 12 meses e que, comparado a um ano atrás, o poder de compra diminuiu.

Quanto a emprego, a maioria acha que está mais difícil conseguir uma vaga, apesar de as estatísticas oficiais mostrarem que a taxa de desocupação encolheu. Desde julho, caiu de 52% para 45% a parcela dos cidadãos que disseram que a economia vai melhorar e subiu de 27% para 36% os que afirmam que ela vai piorar.

O dado que mais preocupa os estrategistas d entorno de Lula é que despencou o número de brasileiros que acham que o governo Lula é melhor do que o de Jair Bolsonaro. Em julho, eram 51%; agora, são 38%. No mesmo intervalo, aumentou sobremaneira a parcela dos que acham os dois iguais: de 8% para 22%. Já a porcentagem de brasileiros que consideram o governo Lula pior do que o governo Bolsonaro oscilou de 36% para 33% (em fevereiro, ela era de 27%). A maioria dos brasileiros, 55%, acha que o governo Lula é pior ou igual ao do seu antecessor. O fato mais interessante nesse quesito é que o atual presidente não teve de enfrentar a pandemia.

De acordo com a pesquisa Quaest, no país em que o Twitter foi censurado, aumentou um pouco o número de pessoas que se informam sobre política pela TV e por portais, blogs e sites de notícias, todos muito imparciais, e diminuiu bastante a quantidade dos que se mantêm atualizados a respeito desse magnífico assunto pelas redes sociais, o grande mal do século.

PUBLICIDADE