Vinícius Júnior transformou-se num dos laterais mais dinâmicos do futebol atual. Com uma velocidade alucinante, pés rápidos e dribles excepcionais, tornou-se um dos principais jogadores do Real Madrid numa nova era de Galácticos. Os desempenhos consistentes do brasileiro tornaram-no um dos principais candidatos à Bola de Ouro de 2024.
Embora a competição seja feroz – com Rodri e Erling Haaland, do Manchester City, também a reivindicar fortemente – Vinícius destaca-se devido ao seu talento inigualável, capacidade de mudar o rumo de um jogo e contribuições nos momentos mais importantes – marcando em duas finais da Liga dos Campeões contra o Liverpool e depois contra o Borussia Dortmund.
A sua rápida evolução desde que chegou ao Real Madrid transformou-o de um talento em bruto num dos melhores do futebol, capaz de produzir momentos de magia que continuam a fazer dos Blancos os favoritos da casa de aposta.
Se Vini levar para casa o prestigiado prémio, tornar-se-á o quinto brasileiro a ganhar a Bola de Ouro, juntando-se a um grupo de elite de compatriotas que deixaram uma marca indelével tanto no futebol de clubes como na cena internacional.
Neste artigo, vamos dar uma olhada nas lendas brasileiras que conquistaram a Bola de Ouro e seu incrível impacto no futebol.
Rivaldo (1999)
A Bola de Ouro de 1999 foi conquistada por Rivaldo numa altura em que ele era o coração do ataque do Barcelona, tendo vencido David Beckham por pouco.
Jogador extremamente talentoso, Rivaldo era conhecido pelos seus remates de longa distância, toques hábeis e capacidade de enfrentar os defesas com facilidade.
O seu desempenho no Barça, onde ajudou o clube a conquistar títulos consecutivos da La Liga, e o seu papel na vitória do Brasil na Copa América valeram-lhe o prémio.
A versatilidade de Rivaldo permitiu-lhe jogar como avançado ou médio-ofensivo, orquestrando o jogo da equipa e produzindo muitas vezes momentos de magia que definiram partidas.
Ronaldo (1997 e 2002)
Ronaldo Nazário, considerado por muitos como um dos melhores avançados de todos os tempos, ganhou a Bola de Ouro duas vezes.
A primeira, em 1997, com apenas 21 anos, veio após uma temporada de tirar o fôlego com o Barcelona, onde marcou 47 golos em 49 jogos.
Conhecido carinhosamente como “El Fenomeno”, a sua combinação de velocidade, potência e técnica era incomparável, e os defesas não conseguiam fazer face à sua explosividade.
Depois de superar lesões graves, Ronaldo completou um regresso notável ao ganhar a Bola de Ouro de 2002, após os oito golos que marcou no Campeonato do Mundo, onde levou o Brasil ao quinto título. O seu desempenho redefiniu o papel de um avançado, estabelecendo novos padrões para as gerações futuras.
Ronaldinho (2005)
Poucos jogadores iluminaram o futebol como Ronaldinho, e a sua Bola de Ouro em 2005 foi uma celebração do seu talento, criatividade e alegria em campo. No seu auge com o Barcelona, Ronaldinho redefiniu o que significava ser um criador de jogadas, humilhando regularmente os defesas com o seu deslumbrante jogo de pés e marcando golos de cair o queixo.
O seu impacto não se limitou a Espanha, já que desempenhou um papel crucial no triunfo do Brasil no Campeonato do Mundo de 2002. A combinação de sucessos no clube e na seleção fez dele um dos jogadores mais queridos da sua época, vencendo a Liga dos Campeões no ano seguinte, quando o Barcelona desafiou as probabilidades de betting para vencer o Arsenal em Paris.
Kaká (2007)
A joia da coroa do Milan de Carlo Ancelotti, Kaká se tornou o último brasileiro a ganhar a Bola de Ouro, graças a uma temporada estelar em 2007.
Dotado de uma visão de jogo e de uma compostura incríveis, Kaká foi fundamental para o triunfo do Milan na Liga dos Campeões, especialmente na vitória de vingança sobre o Liverpool em Atenas.
A sua capacidade de passar pelos adversários, fazer passes precisos e finalizar com precisão fizeram dele um dos médios ofensivos mais completos do Milan e do Real Madrid.
Embora a sua carreira internacional tenha sido marcada por lesões, as suas contribuições para o Brasil, incluindo a conquista do Campeonato do Mundo em 2002, garantiram o seu legado tanto na Europa como na América do Sul, acabando por regressar a São Paulo para terminar a sua carreira.