Desde o início da emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), em agosto de 2022, o Instituto de Identificação Raimundo Hermínio de Melo, da Polícia Civil do Acre, alcançou a marca de 182.173 documentos emitidos, representando 20,6% da população do estado.
Desse total, 95,9 mil registros são de pessoas do sexo feminino (52,6%) e 86,2 mil de pessoas do sexo masculino (47,3%). Com uma média de 6,5 mil emissões mensais, setembro registrou um pico de 7,8 mil documentos expedidos. De acordo com o governo do Acre, a faixa etária mais beneficiada pelo serviço é a de 15 a 19 anos, com 32,9 mil emissões, o que equivale a 18% do total de registros no estado.
Em segundo lugar, estão os jovens de 10 a 14 anos, com 20,3 mil carteiras emitidas (11,1% do total). Outro ponto importante da nova CIN é possibilidade de contemplar símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual ou auditiva, transtorno do espectro autista (TEA) e deficiência intelectual, ampliando a acessibilidade.
No Acre, 3.834 pessoas com deficiência já emitiram o documento. Desse total, 2,4 mil são pessoas com TEA (59,6%), 946 com deficiência intelectual (23,1%), 338 com deficiência física (8,2%), 220 com deficiência visual (5,3%) e 148 com deficiência auditiva (3,6%).
Ainda segundo a gestão, o governo tem realizado um esforço concentrado para alcançar pessoas de baixa renda e comunidades que vivem em locais de difícil acesso, como ribeirinhos e comunidades indígenas. A mobilização inclui ações itinerantes e parcerias com outras instituições, para garantir que todos os cidadãos, independentemente da localização geográfica, possam ter acesso ao documento essencial para exercer a cidadania.