O Ministério Público do Acre (MP-AC) solicitou a prisão temporária do marido e do caseiro de uma funcionária pública de 45 anos, que denunciou agressão e abuso sexual na web. O caso ocorreu no município de Feijó, no interior do Acre, e as prisões aconteceram no último sábado (9), sendo que ambos foram liberados na segunda-feira (11).
A polícia local e o MP-AC seguem investigando as circunstâncias do crime, com a Polícia Civil já tendo ouvido seis testemunhas, incluindo a vítima e os suspeitos.
O crime começou a ser investigado depois que a funcionária pública relatou em uma postagem na internet, no último dia 28, que havia sido estuprada e agredida por um adolescente de 13 anos.
A mulher informou que estava sozinha na propriedade rural onde morava com o marido no dia 31 de agosto, quando o jovem invadiu o quarto, a agrediu fisicamente e a estuprou, deixando-a desacordada. A vítima também mencionou que foi acordada pelo marido, que a encontrou com hematomas e com um controle remoto de televisão introduzido em seu corpo.
Após o caso ser denunciado à Polícia Civil, as investigações começaram, e a polícia procurou pelo adolescente apontado como principal suspeito. No entanto, as declarações do marido e do caseiro, que inicialmente eram contraditórias, levaram à prisão temporária dos dois homens, que negam envolvimento no crime.
O delegado Marcílio Laurentino, responsável pela investigação, informou que o caso está sendo conduzido sob segredo de Justiça, e que o objetivo da prisão foi para apurar os fatos. Se o envolvimento do adolescente for descartado, a mulher pode ser acusada de denunciação caluniosa. A Polícia Civil segue investigando as possíveis implicações de todos os envolvidos.
As informações são do G1 Acre.
Formas de denunciar
Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados de diversas maneiras. O Ligue 180 é um canal de atendimento para denúncias de violência doméstica, e também existem números de contato específicos no Acre para ajudar as vítimas:
- Polícia Militar – 190 (em casos de risco imediato)
- SAMU – 192 (para pedidos de socorro urgentes)
- Delegacias especializadas
- Disque 100 (denúncias de violações de direitos humanos, anônimas)
- WhatsApp Central de Atendimento À Mulher
(61) 99610-0180 - Secretaria de Estado da Mulher: (68) 99930-0420
Além disso, profissionais de saúde são obrigados a notificar casos suspeitos de violência, encaminhando as informações aos conselhos tutelares e à polícia.
Se você ou alguém que você conhece está passando por situações de violência, não hesite em buscar ajuda.