A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) e do Núcleo de Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (NVDATPS), divulgou nesta semana um boletim epidemiológico com os dados sobre o número de casos de câncer no Acre, com base no levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e nos registros existentes no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
As informações foram coletadas entre os anos de 2015 e 2023.
“É, portanto, uma iniciativa voltada para o monitoramento e controle desta doença e um passo significativo na luta contra os cânceres em geral, pois fornece informações importantes para impulsionar ações assertivas e oportunas”, diz a Sesacre.
O estado do Acre apresentou estabilidade no número de casos de câncer de próstata, mama feminina, cólon e reto e cavidade oral. Já para os cânceres de traquéia, brônquio e pulmão; estômago e colo de útero as estimativas foram de redução de casos, diferentemente dos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia que tiveram aumento significativo no quantitativo de casos de câncer de estômago, colo de útero, cólon e reto e mama feminina. Em Rio Branco se concentra mais de 50% de todos os casos.
No comparativo da taxa de incidência de câncer, foi superior nas mulheres em todos os estados da Região Norte. No Acre, foi observada uma taxa de 103,18 casos entre os homens e 113,72 casos entre as mulheres para cada 100 mil habitantes.
Quando considerada todas as neoplasias, comparando com outros estados da Região Norte, o estado apresenta uma taxa inferior a encontrada em âmbito regional que apresenta uma incidência equivalente a 124,83 entre os homens e 138,33 entre as mulheres a cada 100 mil habitantes.
Câncer malígno
Nas estimativas de incidência de neoplasias malignas para 2023, o Estado apresentou queda nos casos de colo de útero e discreto aumento dos casos de mama feminina.
Mortalidade por câncer
As neoplasias ocupam posição de destaque ficando em segundo lugar no ranking, nos dados parciais de 2013, atrás apenas da mortalidade por doenças do aparelho cardiovascular, com predomínio da mortalidade para o sexo masculino em todos os anos.