Fundador de facção tenta matar homem a tiros em frente de delegacia, mas acaba atropelado e morto

Ao sair da escola, com destino a rodovia BR 364, percebeu uma motocicleta de cor vermelha com dois ocupantes

Um dos fundadores da facção Bonde do 13, identificado como Geremias Lima de Souza, de 39 anos, morreu atropelado após atirar contra o motorista de um veículo na manhã desta segunda-feira (9), na frente da 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil, na Rua Railson Nascimento, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Homem morreu após ser atropelado/Foto: ContilNet

Segundo informações da polícia, o motorista de um carro modelo Gol, de cor branca e estava entrando na Cidade do Povo para deixar a esposa, que trabalha em uma das escolas da região. Ao sair da escola com destino à rodovia BR-364, ele percebeu que uma motocicleta vermelha, com dois ocupantes, estava o seguindo. O motorista decidiu ir até a 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil para pedir ajuda.

Ao chegar na delegacia, o motorista encontrou novamente os dois homens, sendo que um deles era Geremias, que atirou contra o carro. O veículo foi perfurado por vários projéteis. Para tentar se proteger, o motorista deu ré no veículo, acertando a motocicleta. Na manobra, o carro passou por cima de Geremias, que não resistiu e morreu no local. Após o ocorrido, o motorista abandonou o carro e fugiu com o filho, que estava dentro do veículo, a pé e pediu ajuda na BR-364.

Após a ação, o motorista fugiu do local/Foto: ContilNet

Policiais militares do 2º Batalhão foram até o local, constataram a veracidade dos fatos e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou a morte de Geremias.

Os policiais colheram informações e tentaram localizar o comparsa de Geremias, que fugiu na motocicleta. Até o momento, ninguém foi preso. Uma pessoa de bicicleta que passou pelo local após os disparos teria levado a arma utilizada por Geremias no crime.

A área foi isolada pelos policiais militares, que acionaram a perícia criminal e os auxiliares de necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Após os trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML para exames cadavéricos.

PUBLICIDADE