Clendes Vilas Boas, superintendente do RBTrans, em Rio Branco, Acre, compareceu a delegacia para registrar Boletim de Ocorrência, após sofrer duras ameaças de motociclistas de app em virtude de suas orientações de reforçar as fiscalizações e se fazer cumprida a lei, em relação ao trabalho clandestino por aplicativos.
As ameaças contra sua vida foram feitas pelo Instagram e WhatsApp, onde pelo menos 3 pessoas foram identificadas: João Paulo Correia, Henrique Barbosa e Pedro Thiago.
Segundo informações do BO, registrado por Vilas Boas, o senhor João Paulo Correia, por meio do grupo intitulado “99, Uber, Maxim, e Apps motos” enviou um áudio onde fica clara a ameaça ao superintendente e sua família.
“Tem que fazer uma figurinha e colocar o nome “DECRETADO”, e tocar fogo nele vivo” e ainda “tem que descobrir onde o filho dele estuda pra nós enquadrar ele direitinho no psicológico”, diz o áudio.
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Já Henrique Barbosa, no mesmo grupo “99, Uber, Maxim, e Apps motos” mandou um áudio dizendo: “Vamos colocar ele em volta de um monte de pneus e tacar fogo”.
O terceiro indivíduo identificado foi Pedro Thiago, que disse: “Quer ficar de graça querendo fuder a vida do motorista de aplicativo né? Vocés ganhando quase 30 mil reais pra não fazer porra nenhuma ai quer fuder a vida de quem passa o dia no sol quente fazendo corrida de 5 reais para poder levar um sustento pra casa no fim do dia. Você é um atraso na sociedade. Pior raça são vocês políticos e secretário, nojento. O que é teu vai ser cobrado.”
De acordo com Clendes Vilas Boas, os administradores do grupo “99, Uber, Maxim, e Apps motos” também são coniventes com as ameaças realizadas a ele e também relacionou seus nomes e números de telefone no BO.
De acordo com o BO, foi neste mesmo grupo de whatsapp que foram proferidas as ameaça contra a Juíza Zenair Ferreira Bueno, a qual indeferiu a liminar vindicada nos autos nº 0700874-63.2025.8.01.0001; Qual seja:”…tem que tocar é fogo, tem que partir pra cima, mostrar pra prefeitura que não estamos de brincadeira. Tem que descobrir o endereço dessa juíza aí e tocar o terror nela” , diz o áudio de João Paulo Correia, contra a magistrada.
Após municiar a Polícia Civil de informações, com áudios, números de telefone e fotografias, Clendes pediu providências.