Passado um mês pela morte de Yara Paulino, ocorrida no dia 24 de fevereiro, no conjunto habitacional, Cidade do Povo, em Rio Branco, os responsáveis pelo crime ainda não foram presos e filha da vítima, a bebê Cristina Maria, segue desaparecida.
As investigações da polícia sugerem que a criança pode não ter sido sequestrada e que deve estar ainda no estado do Acre, viva. A polícia deve ter respostas sobre o caso nos próximos dias.

A criança segue desaparecida/ Foto: Reprodução
Em entrevista ao site G1, o delegado Alcino Souza disse que nenhuma linha de investigação foi descartada ainda, e que é necessário mais tempo para obter mais informações.
Foram colhidos depoimentos e ouvidas testemunhas durante o curso das investigações. “As investigações estão bastante avançadas e em breve teremos um desfecho. Pelo o que ouvimos, ela não maltratava os filhos, não há confirmação disso”, afirmou ao G1.
VEJA MAIS: Delegados revelam detalhes sobre caso de mulher morta em via pública na Cidade do Povo
O caso
Os delegados responsáveis pelo caso Yara Paulino da Silva, de 27 anos, que foi assassinada brutalmente em via pública na última segunda-feira (24), após boatos sobre a suposta morte de sua filha, um bebé de cerca de três meses, que até o momento segue sendo um mistério, devidos as circunstâncias que envolvem um suposto desaparecimento da criança, já que o corpo encontrado na verdade se tratava da ossada de cachorro, deram detalhes sobre o andamento da investigação, que acontece por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
Durante coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (25), o delegado Alcino Ferreira, testemunhas afirmaram que, após boatos de que a mãe teria matado a própria filha, ela teria passado por uma espécie de “inquisição”.
“A gente pode aprofundar um pouquinho mais, é muito precoce, começou ontem essa investigação, mas a gente tem sim testemunhas que apontaram o momento desde que começaram a ser tomadas as inquirições por pessoas específicas, ainda na casa da vítima. E essa vítima foge da casa e é apanhada no meio da rua e ali mesmo é feito”, disse.
De acordo com o delegado Leonardo Ribeiro, que também atua no caso, as investigações apontam para participação da facção na morte de Yara, no entanto, devido o sigilo da investigação, não é possível revelar sobre possíveis suspeitos.
“Então, a gente já tem alguns suspeitos, não podemos afirmar que teriam executado a vítima, mas que estariam no local. Mas isso, por ser uma investigação sigilosa, a gente não poderia revelar agora e para também não atrapalhar o andamento das investigações. Mas com o que a gente já tem, podemos afirmar que seria membro de facção criminosa”, revelou.
LEIA MAIS: Pai de bebê desaparecida conta que tentou registrá-la, mas não conseguiu por não ter documentos
Após depoimento do ex-companheiro de Yara, Misael Bezerra, as investigações, agora, segundo os delegados, estão voltadas para a localização da suposta criança, que segundo os pais, não havia sido registrada.