Chow-Chow que arrancou lábio de acreana é sacrificado após decisão da prefeitura: ‘Necessidade’

Secretaria afirmou que processo foi necessário por conta da agressividade que o cachorro apresentava

O cachorro da raça Chow-Chow que arrancou o lábio da tutora, a acreana Natani Santos, de 35 anos, foi submetido à eutanásia, processo de ‘morte controlada’, após decisão da Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal de Ji-Paraná, em Rondônia, município que a acreana mora.

Tutora relata momentos de desespero ao ter parte do lábio arrancado após ataque de cachorro Chow-Chow. Foto: Reprodução

A informação foi confirmada pelo marido de Natani em entrevista ao G1.

“Eu levei ao centro de bem estar animal, me pediram 10 dias pra investigar se se tratava de raiva ou algum outro problema. Quando voltei lá pra saber do animal, me foi informado que ele não estava comendo havia três dias, se recusava a levantar e tentou atacar algumas pessoas”, disse.

Em nota, a Secretaria afirmou que processo foi necessário por conta da agressividade que o cachorro apresentava. “Foi pautada na necessidade de preservar a integridade física dos servidores, da população e de outros animais, em respeito à proteção da saúde pública e às normas éticas vigentes”, explicou.

Animal precisou passar por eutanásia/Foto: Reprodução

O episódio ocorreu no início de uma manhã de segunda-feira, dia 5. Segundo Natani, Jacke rosnou momentos antes de morder, mas o ataque foi rápido e surpreendente. “Me afastei quando ele rosnou, mas ele avançou e, logo em seguida, se encolheu. Parecia ter consciência do que havia feito”, relembra.

RELEMBRE: Tutora relata momentos de desespero ao ter parte do lábio arrancado após ataque de cachorro Chow-Chow

Jacke, que convivia com a família há cinco anos, foi levado pelo marido de Natani ao Centro de Zoonoses, por precaução e proteção ao filho do casal. A suspeita de raiva foi descartada.

Relação afetiva e luto emocional

Natural de Rio Branco (AC), Natani vive em Ji-Paraná com o marido, o filho de 8 anos e uma gata. Ela adotou Jacke quando o animal ainda era filhote e lembra com carinho da companhia dele durante um período de depressão profunda. “Ele era muito carinhoso, sempre ao meu lado. Dói demais não tê-lo mais comigo.”

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