Na manhã desta quinta-feira (19), o ar de Rio Branco registrou 428.8 µg/m³ (microgramas de poluentes por metro cúbico), segundo levantamento do IQAir, plataforma da Organização das Nações Unidas e do Greenpeace.
Com esse nível, a qualidade do ar na capital é considerada “muito insalubre” para a saúde humana. Além disso, Rio Branco ficou na liderança entre as cidades mais poluídas do mundo nessa quinta (19), com o ar quase 29 vezes mais poluído do que o aceitável pelos órgãos de monitoramento.
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Acre em emergência
Em junho, o governador Gladson Cameli decretou situação de emergência ambiental em decorrência da redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, prejuízos sociais e econômicos, e riscos de incêndios florestais em todos os municípios do estado.
O texto destaca que a previsão para os próximos meses é de uma tendência de redução da precipitação de chuvas, com o aumento de temperaturas e a queda do percentual da umidade relativa do ar.
O governo apresenta ainda os dados mapeados pela equipe técnica do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, que apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses.
O decreto elenca ainda a série de prejuízos que o Estado deverá enfrentar com a seca extrema prevista para 2024. Entre elas, a dificuldade relacionada às atividades de navegação e transporte de alimentos e pessoas e isolamento.
Ainda no decreto, o governo lembra que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima já declarou estado de emergência, por meio de uma portaria, publicada em 25 de abril de 2024, em virtude do risco de incêndios florestais, entre outros, no Acre, durante o período de abril a novembro de 2024.