Antonieli: veja a cronologia do caso da grávida morta por homem casado

g1 resume, a seguir, a ordem cronológica do caso Antonieli Nunes Martins, a grávida de 32 anos assassinada por um homem de 28 anos que não queria assumir o bebê fruto de um relacionamento extraconjugal que mantinha com a vítima, em Pimenta Bueno (RO).

Resumo

  1. 1º de fevereiro: o dia da revelação
  2. 2 de fevereiro: o assassinato
  3. 3 de fevereiro: corpo encontrado
  4. 4 de fevereiro: prisão do suspeito
  5. 5 de fevereiro: manifestação e pedido de justiça
  6. 7 de fevereiro: depoimentos de testemunhas

Cronologia

  • Terça-feira, 1º de fevereiro

Antonieli Nunes Martins chama Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, de 28 anos, para conversar. Em depoimento, Gabriel revelou que a vítima o buscou depois do trabalho e juntos, foram até uma casa alugada por eles, para que se encontrassem escondidos.

Durante o encontro, Antonieli revelou a gravidez. De acordo com Gabriel, a vítima não tinha dúvidas de que o bebê era dele e disse ainda que não iria esconder quem era o pai. Gabriel também afirmou que neste dia, eles ainda dormiram juntos, pois ficaram ‘de boa’.

  • Quarta-feira, 2 de fevereiro

Gabriel chama Antonieli para uma conversa após o trabalho. No encontro, a vítima pergunta se ele iria assumir a criança. Gabriel disse, em depoimento, que estava em choque e pediu que a vítima esperasse até sexta-feira (4), para que ele pudesse falar sobre o relacionamento deles e sobre a gravidez para sua esposa e familiares.

Gabriel disse que eles ficaram deitados de ‘conchinha’ e nesse momento, teve uma crise de ansiedade e começou a matar AntonieliEle revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.

Quando percebeu que a vítima ainda estava viva, Gabriel foi até a cozinha da casa, pegou uma faca grande e a enfiou no pescoço da vítima.

O técnico de informática ainda disse que logo depois do crime, pegou a faca, o celular, a caixinha com teste de gravidez e jogou tudo no rio que passa dentro da cidade.

Por volta das 20h, ele foi até a igreja para conversar com seu pai, que é pastor, mas, não contou para ninguém o que tinha feito.

  • Quinta-feira, 3 de fevereiro

Por não responder mais mensagens de celular e não ter ido ao trabalho, familiares de Antonieli foram até a casa dela e a encontraram morta em cima da cama. Parentes revelaram que quando chegaram ao local, a porta da casa estava destrancada.

  • Sexta-feira, 4 de fevereiro

Gabriel Henrique compareceu à delegacia e no primeiro momento, não ficou preso porque já havia passado o período de flagrante.

No entanto, no mesmo dia em que foi liberado, o Ministério Público (MP-RO) pediu a prisão preventiva do suspeito, que foi acatado pela vara criminal de Pimenta Bueno.

Gabriel, que já estava em Rolim de Moura (RO), município que fica a 65 km de Pimenta, ao ser informado da prisão decretada pela Justiça, se apresentou à polícia e foi preso.

  • Sábado, 5 de fevereiro

De noite, dezenas de manifestantes foram até a sede da Polícia Civil de Pimenta Bueno e pediram justiça pela morte de Antonieli. Em um dos cartazes, manifestantes escreveram: “a violência contra a mulher é perversa, institucionalizada e hedionda”.

Manifestantes pedem justiça no caso Antonieli, em Pimenta Bueno (RO) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Manifestantes pedem justiça no caso Antonieli, em Pimenta Bueno (RO) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

  • Segunda-feira, 7 de fevereiro

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, o inquérito do crime ainda não foi concluído e testemunhas são ouvidas.

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