Os vereadores de Rio Branco estão na ‘rua da amargura’. Após a polêmica envolvendo a contratação do novo prédio onde a Câmara de Rio Branco será instalada, o Ministério Público do Acre esteve no local e avisou: os parlamentares e todos os servidores do legislativo mirim só poderão entrar no novo espaço após o proprietário regularizar toda documentação do imóvel.
De acordo com o Termo de Habite-se emitido pela Divisão de Obras, Viação e Urbanismo da Prefeitura de Rio Branco, a última vistoria no prédio foi realizada em 8 de janeiro de 1992, ou seja, daquele tempo até hoje nunca mais houve fiscalização no imóvel, que foi alugado por um valor de cerca de 400 mil reais por ano.
A informação sobre o ‘embargo’ do MP foi confirmada na noite desta sexta-feira (30) por um vereador de Rio Branco, que pediu sigilo à sua identidade. “Essa pendenga ai vai demorar muito, tudo porque não estão fazendo a coisa certa. Eu já sabia que o Ministério Público não iria fechar os olhos, porque da maneira como estão fazendo, está errado”, critica.
A reportagem do ContilNet tentou ouvir o presidente da Câmara N. Lima e o vice-presidente, Antonio Moraes, mas eles não atenderam o telefone.
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