Serial killer de Curitiba é indiciado por latrocínio a estudante de MS e mais dois

CURITIBA / CAMPO GRANDE – O apontado e preso pela Polícia Civil do Paraná, como serial killer de Curitiba, foi indiciado nesta quinta-feira (17), por latrocínio (roubo seguido de assassinato) contra o jovem de Campo Grande (MS), Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25 anos, bem como a outros dois homens, vitimas de homicídios em série. A PC-PR concluiu o inquérito contra José Tiago Correia Soroka, 33 anos, que foi preso, no último dia 29 de maio, e, confessou os crimes seriados e pelo gênero, contra o campo-grandensse, que era acadêmico de Medicina na capital paranaense e aos outros dois homens.

As três vitimas eram homossexuais, o que leva a questão de homofobia, apesar do acusado negar. O serial killer foi indiciado por latrocínio, quando alguém mata para roubar, em crime considerado hediondo e punido com pena de 20 a 30 anos de prisão, por cada vitima.

Os outros dois homicídios foram também a homens gays, um que foi o primeiro caso em Curitiba e outro em Abelardo da Luz (SC). Todos são atribuídos a Soroka, que, segundo a polícia, agia como um serial killer, um psicopata que mata por “gosto”, confome noticiamos no mês passado ante investigação conduzida pela DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Curitiba.

Conforme divulgação da PC-PR, agora o inquérito e investigações da Polícia, forma encerrados e já enviado ao MPPR (Ministério Público do Paraná). Ao o MPE é a quem cabe oferecer denúncia contra o assassino na Justiça.

Os crimes

Os assassinatos em série foram contra o sul-mato-grossense Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25 anos, que morava sozinho em apartamento em Curitiba, para onde se mudou em 2017, quando começou a estudar Medicina na PUC (Pontifícia Universidade Católica). O jovem fez o Ensino Médio e três anos de cursinho em Campo Grande antes de passar em cinco vestibulares. Ele estava no último ano da graduação.

Fonseca foi morto na noite do dia 4 de maio, sendo o corpo encontrado por volta das 16h do dia seguinte depois que familiares e amigos estranharam o sumiço do rapaz e chamaram a polícia. Conforme a investigação, Marcos foi morto por asfixia. O assassino usou um cobertor para sufocá-lo e fugiu levanto notebook e celular da vítima.

À policia avaliou as câmera do condomínio onde universitário morava, no Bairro Portão, é possível ver que o suspeito sai tarde da noite, com uma mochila que parece cheia e uma sacola na mão. Ele pega um táxi.

O mesmo homem confessou ter matado, também na capital paranaense, o enfermeiro David Levisio em 27 de abril, e no interior de Santa Catarina, em 16 de abril, o professor de geografia Robson Olivino Paim, de 36 anos.

Uma quarta vítima sobreviveu ao ataque e revelou em depoimento o modus operant de José Tiago e disse que ouviu e ele era Maníaco se tornando serial killer com ‘gosto de matar’

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