Os 12 servidores que estavam proibidos de deixar da aldeia do povo Nawá, na Serra do Divisor, em Mâncio Lima, já foram liberados, segundo o Governo do Acre.
De acordo com o governo, a recusa em liberar os funcionários públicos seria em protesto pela demora na demarcação do território indígena Nawá.
Leia na íntegra a nota emitida pelo Governo do Acre:
O Governo do Estado do Acre por meio da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo, informa que o povo Nawa já liberou a passagem dos funcionários públicos pelo Rio Moa. Os índios estavam bloqueando a passagem fluvial em protesto para que seja homologada a demarcação da terra indígena que fica localizada próximo à Serra do Divisor, no Acre.
Os 4 servidores da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo, 2 do Sebrae, 1 do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), 2 da Secretaria de Comunicação do Estado e 1 da Prefeitura de Mâncio Lima, que estavam ministrando cursos de capacitação para as comunidades da Serra do Divisor, estavam retornando para Mâncio Lima quando foram impedidos de continuarem a viagem e ficaram retidos.
No entanto, os índios foram pacíficos, os servidores estão bem e foram apenas impedidos de passar, mas a situação já foi contornada pelos representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Governo do Estado que agiram negociando a liberação do Rio com os indígenas.
A liberação da passagem dos funcionários ocorreu por volta das 16h deste domingo, 18. Mas por segurança, os servidores ficarão acomodados no Polo de Saúde da Aldeia República e devem seguir viagem por barco na manhã desta segunda-feira, 19, já que a noite o deslocamento se torna mais perigoso.
Eliane Sinhasique
Secretária de Estado de Empreendedorismo e Turismo