Com acordos entre Brasil e Peru, Acre pode gerar, de imediato, mais de 800 novos empregos

O senador Marcio Bittar (PSL) e o deputado federal Alan Rick (DEM) saíram do encontro com os presidentes do Brasil e do Peru – Jair Bolsonaro e Pedro Castillo -, ocorrido nesta quinta-feira (3), em Porto Velho, muito otimistas em relação ao progresso que o Acre deve ter com os acordos bilaterais de comércio e as políticas de segurança a serem adotadas nas áreas de fronteira para combater problemas como o narcotráfico.

Alan caracterizou a agenda que, inclusive, contou com a participação do governador Gladson Cameli, como excepcional.

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“De uma importância significativa para o Acre, já que estamos situados, geograficamente, na fronteira. Nosso avanço a partir das relações comerciais é sempre uma pauta que deve ser levada muito a sério, como está sendo tratada pelo Governo do Acre e, principalmente, pelo presidente Jair Bolsonaro”, enfatizou o republicano.

A geração de empregos será uma das principais conquistas para o Estado, de acordo com o deputado, especialmente a partir do fortalecimento de uma das empresas mais conhecidas, a Dom Porquito, que deve expandir seu trabalho para a produção de carne bovina e gerar, imediatamente, 800 postos de trabalho.

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O empreendimento precisa apenas de uma habilitação das plantas para iniciar a exportação – assunto que tem sido encabeçado por Alan Rick e foi discutido com Bolsonaro e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante percurso à agenda, no avião presidencial.

“A partir dessa liberação, a empresa terá sua permissão para fazer a exportação de carne bovina e gerar esse número considerável de empregos para o nosso Acre. A ministra Tereza Cristina e o presidente se mostraram interessados nesse avanço”, continuou.

Outra empresa acreana que também luta pela habilitação, mas para incluir o tratamento e fornecimento de carne suína, é a Frigonosso. “Faremos o possível para desburocratizar as conquistas”, concluiu o deputado.

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Bittar explicou o intercâmbio comercial é uma uma das saídas para a crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus em ambos os países.

“Nós temos que dar continuidade às trocas, às relações internacionais, investirmos nas nossas habilidades e produções. Se temos, no Acre, potencial para um acordo bilateral, que vai gerar crescimento, renda e trabalho, esse é o caminho diante de uma das maiores crises que o mundo todo enfrenta. Estamos de mãos dadas para vencermos qualquer atraso”, concluiu.

O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial do Peru. Somente em 2020, o saldo da balança comercial foi de quase 1 bilhão de dólares. Aumento de 2,5% em comparação com 2019. Destaque para a exportação de automóveis, arroz, papel, ferro e aço.

As duas potências possuem 2.995 quilômetros de fronteira, a 11° maior em extensão territorial do mundo.

“Além da geração de emprego e renda que essa relação comercial trará ao nosso estado, o intercâmbio comercial entre Brasil e Peru também é algo que luto desde minha época como deputado federal e senador. Agradeço o apoio da nossa bancada federal, que não medem esforços para o progresso do nosso estado”, disse o governador Gladson Cameli.

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