Na última coluna do ano, Beth comenta a indicação da acreana Marina para ministra

O tratamento de botox funciona como prevenção das linhas de expressão que surgem quando os músculos faciais são muito movimentados. Também o preenchimento voltado para marcas existentes na pele utilizado com o ácido hialurônico promovendo o aumento do volume de determinadas regiões do rosto estão na cartela de serviços do cirurgião dentista André Maia na Clínica Camoa. Ele já se prepara para o curso de Fios de Sustentação para sua cartela de serviços. 

A deputada federal eleita Meire Serafim entregou o diploma de Cidadão Acreano ao ex-deputado federal e empresário José Alekandro da Silva que recebeu a honraria acompanhado do filho Anderson Sandro Pessoa e Silva na Assembleia Legislativa do Estado do Acre. 

A vibe sempre animada da psicóloga e produtora cultural Cissa Andrade pronta para receber 2023.

O casal Sergio Ângulo e Maria Cecília com os filhos Rodrigo, Mariana e Mariá, passaram o Natal pertinho da Cordilheira dos Andes, na Bolívia. Voltaram encantados com a beleza e a proximidade do local com o estado do Acre.

O médico acreano Carlos Alberto Ferreira animadíssimo com a primeira gravidez da esposa, Suamy Modesto, na noite de Natal em Paranavaí, ao lado da mãe, Lavina, do padrasto, Brasil, e do irmão Maico. O médico Mizael Ribeiro e sua Jhiely Valentim receberam do Papai Noel a chegada da primeira filha mulher do casal, para alegria dos filhos Bryan, Apollo e o caçula, Arthur. Ayla é muito linda!A coordenadora de ensino do Colégio Meta, Priscila Reis, também foi abençoada com a notícia da vinda de mais uma criança para seu lar.O colunista deste portal Douglas Richer e o namorado, Kelvin Klinger, no Natal intimista com a família e os amigos.

A deputada federal eleita pelo Estado de São Paulo e acreana de nascença, Marina Silva, será novamente ministra do Meio Ambiente (MMA), levando seu prestígio nacional e internacional na área para o terceiro Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu zerar o desmatamento da Amazônia, dando novo impulso às questões climáticas do Brasil.

Bons ventos! Que desta vez esteja ciente da misoginia à sua volta. Desejo coragem e uma melhor performance!

PELÉ: 1000

O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé. Aquele gol que gostaríamos tanto de fazer, que nos sentimos maduros para fazer, mas que, diabolicamente, não se deixa fazer. O gol.

Que adianta escrever mil livros, como simples resultado de aplicação mecânica, mãos batendo máquina de manhã à noite, traseiro posto na almofada, palavras dóceis e resignadas ao uso incolor?

O livro único, este não há condições, regras, receitas, códigos, cólicas que o façam existir, e só ele conta – negativamente – em nossa bibliografia. Romancistas que não capturam o romance, poetas de que o poema está-se rindo a distância, pensadores que palmilham o batido pensamento alheio, em vão circulamos na pista durante 50 anos.

O muito papel que sujamos continua alvo, alheio às letras que nele se imprimem, pois aquela não era a combinação de letras que ele exigia de nós. E quantos metros cúbicos de suor, para chegar a esse não resultado! Então o gol independe de nossa vontade, formação e mestria? Receio que sim. Produto divino, talvez? Mas, se não valem exortações, apelos cabalísticos, bossas mágicas para que ele se manifeste… Se é de Deus, Deus se diverte negando-o aos que o imploram, e, distribuindo-o a seu capricho, Deus sabe a quem, às vezes um mau elemento.

A obra de arte, em forma de gol ou de texto, casa, pintura, som, dança e outras mais, parece antes coisa-em-ser da natureza, revelada arbitrariamente, quase que à revelia do instrumento humano usado para a revelação. Se a obrigação é aprender, por que todos que aprendem não a realizam?

Por que só este ou aquele chega a realizá-la? Por que não há 11 Pelés em cada time? Ou 10, para dar uma chance ao time adversário?

O Rei chega ao milésimo gol (sem pressa, até se permitindo o charme de retificar para menos a contagem) por uma fatalidade à margem do seu saber técnico e artístico. Na realidade, está lavrando sempre o mesmo tento perfeito, pois outros tentos menos apurados não são de sua competência. Sabe apenas fazer o máximo, e quando deixa de destacar-se no campo é porque até ele tem instantes de não-Pelé, como os não-Pelés que somos todos.

Carlos Drummond de Andrade

Todos os dias eu encontro capacidade na minha incapacidade. É maravilhoso sentir que sou capaz, mesmo que as circunstâncias digam o contrário. Todos os dias sou forte, mesmo naqueles em que me sinto a mais fraca de todas as mulheres. Porque aprendi a diferença entre orar e murmurar, entre agir e esperar. Todos os dias sou valente e me visto de valentia, até quando estou morrendo de medo.

Mais um ano chegando ao fim e de novo temos a sensação que o tempo foi mais rápido do que gostaríamos, que muitas coisas ficaram arquivadas. Mas, de onde vem essa crença que acabou?

É apenas uma contagem de tempo, um artifício. Como tal podemos utilizá-lo a nosso favor. Vou explicar: o tempo é invenção do Homem… a vida é criação de Deus! Um dia depois do outro nada mais é do que isso mesmo, um dia depois do outro e depois uma semana, um mês, um ano, vários… indefinidamente.

Melhor encarar como uma oportunidade de recomeço do que um desconsolado ponto final? Por que isso? Porque me dei conta (mais uma vez) que podemos recomeçar do zero a hora que quisermos desde que exista esse ingrediente básico: QUERER!!! E neste fim de ano estou olhando pra outros horizontes, sem me preocupar com a contagem do tempo.

Antes mesmo de começar, sou grata por tudo!!! Porque se pensar bem, meu despertar aqui e agora é fruto de tudo que eu já passei e vivi e, independente de tudo de todas as opiniões contrárias, sinceramente, não tem como não ser grata. O que está por vir, também vai dar certo.

Minha escolha é a felicidade e o sorriso. Se o “não” está sempre garantido, vamos lutar pelo “SIM”. Porque não estou almejando ser feliz lá na frente já estou me sentindo feliz agora.

Ter sonhos, independentemente da idade que tenhamos, permite que nos sintamos vivos.
Desejando que essa certeza também seja a sua certeza e que seus fardos e pedras sejam matéria-prima para a construção dos seus sonhos.

Sempre muito mais a agradecer do que a pedir. Vem correndo 2023!
Online

*Nem o roteirista, nem a ema, ninguém se empolga mais na final da temporada Bolsonaro, depois do fiasco da bomba que um cara chamado George Washington colocou e acabou falhando no aeroporto de Brasília (graças a Deus). Mesmo ele dizendo que tinha o apoio das Fofas Amadas que não se pronunciou sobre o caso. Final de série é um saco mesmo, mas acaba acostumando ainda mais num resort na Flórida, porém dois meses é muito tempo pode deprimir mais. Muito idoso indo e vindo. Sei não!

*Depois dos rumores de que Fernando Haddad queria Lara Rezende (o mais recente “amigo da inflação”) para assumir o Planejamento, posto que causava preocupação entre os economistas de melhor reputação no país, a torcida é para que Fernando Haddad não tenha pretensões de impor a Simone Tebet o emaranhado mental dele.

*A boa notícia é Lula sinalizar que a política econômica será “do governo” e não do PT ou de Haddad. O dólar está até caindo. Ainda tem as declarações de Haddad de que pretende trabalhar junto com Simone Tebet numa revisão de gastos. O que confirma a ideia de “política econômica do governo”. O assunto não é “mania de cortar gasto”, de que são acusados defensores da responsabilidade fiscal. O assunto é recompor prioridades de acordo com o interesse nacional e o combate à pobreza.

*Nísia Trindade no Ministério da Saúde é um tapa na fuça dos negacionistas.

*Você senta para tomar um cappuccino num lugar onde o ar condicionado funcione (nesse calor dos infernos), sossegada até que entra uma mãe com sua filhinha fofa. Não consigo aceitar que uma criança, com seus 4 anos, possa estragar o relax de tanta gente e a mãe achar normal. Minha Nossa Senhora da Bicicletinha dai-me paciência!!!

*Bem-vindos ao capitalismo, onde todas as datas foram assimiladas ao consumo extremo com impostos absurdos e mão de obra escrava.

*Odeio ser médium de barata. Sinto o cheiro delas antes de vê-las no ambiente. Uma conhecida se irritou porque eu disse que estava sentindo um cheiro de barata na localidade em que ela habita. Ai meus sais!
Queria ser do grupo de humanos que não têm esse dom. Chocada vou existindo por não ter aprendido a fechar ainda mais a minha boca!

*Frio no verão me deixa especialmente contente e nostálgica. E nem é pelo fato de eu detestar o calor, o que, por si só, já seria motivo suficiente. Mas eu fico especialmente triste pois sei que isso é uma das previsíveis consequências do aquecimento global. A maioria das pessoas pensam nisso como um calorão infernal, mas uma das possíveis consequências é o inverso, um tipo de mini era do gelo, causada pelo derretimento polar e pelo consequente resfriamento de correntes marítimas normalmente quentes. E eu fico melancolicamente apocalíptica quando temos ondas de frio, invernicos prolongados, no verão.

Em 2020, último verão pré-pandêmico, fez frio o verão todo (mesmo no esquecido Acre). No Carnaval, inclusive. Ah! Que saudades das reais estações do ano. Que nostalgia prematura e que aperto no peito eu sinto. Desculpem pelo desabafo, mas eu precisava dividir esse aperto que me oprime. Mesmo concordando firmemente com Frei Betto em que devamos guardar o pessimismo para dias melhores, meu coração se aperta diante das mudanças climáticas.

*É óbvio que a gente tem de ter sensibilidade e empatia com o mundo. Mas a sensibilidade e a empatia com os outros precisam ir até onde não gerem angústias na gente. Mesmo com todos os cuidados que possamos tomar, as pessoas têm que resolver seus próprios gatilhos. Não podemos resolver por elas.

*O ano passado não passou, continua incessantemente.
Em vão marco novos encontros. Todos são encontros passados.
As ruas, sempre do ano passado, e as pessoas, também as mesmas, com iguais gestos e falas.

O céu tem exatamente sabidos tons de amanhecer, de sol pleno, de descambar como no repetidíssimo ano passado. Embora sepultos, os mortos do ano passado sepultam-se todos os dias. Escuto os medos, conto as libélulas, mastigo o pão do ano passado. E será sempre assim daqui por diante.

Não consigo evacuar o ano passado.

Carlos Drummond de Andrade

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