O ex-governador do Acre, Jorge Viana, tomou posse como presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), nesta terça-feira (10), em Brasília.
A cerimônia teve a presença do vice-presidente Geraldo Alckimin, que também é ministro do Desenvolvimento, pasta a qual a Apex está vinculada durante o governo Lula. Foram empossados ainda Anna Repezza, como diretora de Negócios, e Floriano Pesaro como diretor de Gestão.
Jorge Viana discursando durante posse na Apex. Foto: Reprodução
Durante a posse, em entrevista à Folha de SP, Jorge Viana criticou a política de comércio exterior do ex-presidente Bolsonaro e disse que irá focar em produtos da região Norte e Nordeste, priorizando a Amazônia.
“Temos que manter o incentivo ao agronegócio, mas precisamos ampliar nossas vendas. Vamos incluir a Amazônia, sem medo, porque não vamos fazer o que o governo passado fez, que foi desmatar”, disse.
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JV aproveitou para anunciar que irá conversar nos próximos dias com todos os 27 governadores – entre eles, Gladson Cameli, do Acre – para criar um plano de promoção de vendas brasileiras. “Precisamos arrumar a nossa casa, elencar quatro ou cinco produtos de promoção de vendas”.
Viana seguiu fazendo críticas ao governo Bolsonaro e falou sobre os incentivos dados a exportação nos últimos quatro anos no Brasil. Segundo ele, foram garantidos apenas R$ 80 milhões ao longo do mandato bolsonarista.
“Os Estados Unidos exportam mais milho do que todo o agronegócio. Em quatro anos avançamos muito pouco”.
Defensor da florestania, Viana disse que priorizará os créditos de exportações para os grandes produtos do agronegócio. Em relação à Amazonia, JV falou que pretende usar o Banco da Amazonia para alavancar os produtos da região. “É um absurdo [o BASA] não ter sido explorado para estimular as exportações do Norte”.
