Detentos exigem presença de promotor para negociações em presídio; clima é de terror

Quase 30 presos estavam armados dentro do presídio e fizeram dois policiais reféns

Detentos que realizaram uma rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, na manhã desta quarta-feira (26) exigiram a presença do promotor Tales Tranin, da Vara de Execuções Penais, na unidade prisional para negociar o fim da ação dos presos que resultou em mortos e feridos.

SAIBA MAIS: URGENTE: cinco pessoas morrem durante rebelião em presídio e outras ficam feridas

O governo do Estado já montou um plano de emergência para conter a rebelião. Foto: ContilNet

Quase 30 presos estavam armados dentro do presídio e fizeram dois policiais reféns, além de tomarem a reserva de armas da unidade. As forças de segurança tentam negociar o fim da rebelião com os presos desde o início da manhã desta quarta.

Por volta das 15h, os policiais tiveram avanços e os detentos deram garantias que irão se render, porém, eles exigiram que o promotor Tales Tranin esteja presente no presídio para realizar a negociação.

O promotor Tales Tranin está sendo convocado pelos detentos para as negociações/Foto: Reprodução

Durante a rebelião, um policial do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe) chegou a ser ferido com um tiro de raspão no olho enquanto tentava negociar com os detentos na manhã desta quarta. O tiro atravessou o escudo de proteção usado pelo agente.

Dois detentos deram entrada no pronto-socorro de Rio Branco, encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um dos detentos foi identificado como Reinaldo de Almeida Silva, 41 anos. Ele foi ferido com dois tiros. Informações extraoficiais dão conta de que pelo menos cinco mortes teriam ocorrido dentro do presídio de segurança máxima.

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