Promotor suspeita que fuga em presídio tenha sido facilitada; dois detentos seguem soltos

Tales Tranin oficiou as fugas ao Conselho Nacional de Justiça e pede investigação aprofundada sobre as ocorrências

As fugas constantes registradas no complexo penitenciário “Francisco D’Oliveira Conde”, onde fica o presídio de segurança máxima “Antônio Amaro Alves”, em Rio Branco (AC), fizeram acender o alerta vermelho no Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), principalmente na Promotoria das Execuções Penais. As fugas são tantas, apesar de todo o aparato de segurança do local, que o promotor Tales Tranin, da Vara das Execuções Penais, quer sejam realizadas investigações mais profundas sobre o caso.

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Após a última fuga, em ofício à Procuradoria Geral de Justiça, o órgão máximo do MP-AC, ao Gaeco (Gupo Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e ao GMS (Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo) do CNJ (Conselho Nacional de Justuiça), o promotor participa as fugas e pede aprofundamento na investigações sobre as ocorrências. O promotor não afirma diretamente, mas desconfia que possa haver algum tipo de facilidade para este tipo de ocorrência.

Presídio Francisco de Oliveira Conde/Foto: Reprodução

“No presídio, há segurança e escolta; câmeras de filmagens, muros e concertinas. Então, essas fugas constantes não se justificam”, disse Tranin ao ContilNet nesta segunda-feira (6).

“Por isso oficiei a todos os órgãos a fim de que essas fugas sejam esclarecidas. Essas fugas ocorrem com maior frequência no pavilhão P, sempre com o mesmo modus operandis”, acrescentou.

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Na última fuga, oito presos se evadiram do presídio no início da noite de quinta-feira (2), após fazerem um buraco na cela 13, do pavilhão P. Dois deles foram capturados pelos policiais penais já na área externa da unidade prisional, um foi capturado já na madrugada de sexta (3) e cinco seguiam foragidos, mas três já estão presos novamente.

Apenas dois seguem foragidos: César Augusto e Cristóvão Silva da Rocha, ambos apontados como de alta periculosidade.

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