Caso Micaias: polícia conclui inquérito da morte de jovem que fazia projetos sociais no Taquari; um segue foragido

Dois dos quatro suspeitos, Eduardo Queiroz Veríssimo e Ítalo Machado do Nascimento, foram presos nesta semana

A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato do jovem Micais dos Santos Almeida, de 18 anos, morto a tiros em fevereiro deste ano, no bairro Taquari, em Rio Branco. Dois dos quatro suspeitos, Eduardo Queiroz Veríssimo e Ítalo Machado do Nascimento, foram presos nesta semana.

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Jovem morto em ataque de facção era presidente de clube de futebol em Rio Branco. Foto: Reprodução

O crime, que chocou moradores da capital acreana pela brutalidade e pelo perfil da vítima, foi desvendado após meses de investigação conduzida pelo delegado Cristiano Bastos. Micais, conhecido na região por atuar em projetos sociais voltados à juventude, foi executado com aproximadamente 13 tiros na madrugada do dia 16 de fevereiro, na Travessa Baguari, enquanto voltava para casa de bicicleta ao lado do amigo André da Silva Santos, que sobreviveu ao ataque.

Segundo a Polícia Civil, os autores do homicídio estavam em duas motocicletas e tinham como alvo integrantes de um grupo rival que estariam em uma festa nas proximidades. “Eram pessoas inocentes que retornavam para casa, quando foram surpreendidas pelos criminosos”, afirmou o delegado responsável pelo caso.

Dois acusados do crime foram presos/Foto: Reprodução

Eduardo Queiroz, apontado como um dos executores, foi preso pela Polícia Militar no último domingo (25). Já Ítalo Machado, que havia rompido a tornozeleira eletrônica, foi capturado na noite de terça-feira (27). Um terceiro adulto envolvido segue foragido, enquanto um adolescente já responde pelo crime no juizado da Infância e Juventude.

Os dois suspeitos detidos foram indiciados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, corrupção de menores e por integrar organização criminosa. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências judiciais cabíveis.

Com informações do site AcreNews

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