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Foi comunicada ontem a entrada do ex-senador Jorge Viana (PT) na equipe de transição do novo governo Lula. O nome de JV foi anunciado pelo coordenador da transição e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). O petista acreano integrará o grupo de Meio Ambiente ao lado dos ex-ministros do MMA (Ministério do Meio Ambiente), Marina Silva, Carlos Minc e Isabella Teixeira, além de outros nomes de relevância na área ambiental.
Festa
O anúncio foi recebido com festa pela militância petista acreana. Nas redes sociais, era só o que se via. A escolha pelo nome de Jorge é simbólica e dá uma sobrevida a um partido que vem sofrendo tantas derrotas seguidas aqui no estado, onde já foi hegemônico e imbatível até pouco tempo atrás.
Ministério
Muito se tem comentado sobre a possibilidade de Jorge Viana ganhar um ministério neste terceiro governo Lula. O mais especulado seria o do Meio Ambiente, em que ele supostamente estaria dividindo a preferência de Lula com a também acreana Marina Silva.
Adendo
O adendo fica por conta de uma declaração do próprio Lula, que disse em entrevista recente que quem está na transição não será, necessariamente, ministro. A declaração foi dada no último dia 10, quando Lula visitou pela primeira vez o QG da transição, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, e afirmou que Alckmin não seria ministro. Lula pontuou que fez questão de indicar Alckmin para coordenador de transição para ninguém especular que ele seria ministro. “Ele não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente da República”, disse Lula na ocasião.
Evitar a fadiga
A medida, segundo Lula, é para evitar especulações e chateações de aliados. Se usar a mesma régua que está usando com Alckmin com os outros integrantes da transição, JV e Marina ficarão de fora do time de ministros do novo Governo Federal. Mas isso não quer dizer que JV estará fora do primeiro escalão do próximo governo, isso porque há inúmeras secretarias com status de ministério no radar dos aliados de Lula, e o presidente eleito não disse nada sobre elas. Já Marina, mesmo que não vire ministra, tem um mandato de deputada federal para cumprir.
Inchaço
Além disso, 160 nomes foram oficializados na equipe de transição, e fica difícil prometer ministério pra toda essa gente. Segundo Alckmin, o número de ministérios no futuro governo Lula deve ficar em 31, número exatamente igual ao de grupos técnicos que foram abertos na transição.
Esperança
Apesar da fala de Lula sobre não misturar a equipe de transição com a equipe de governo ter suas razões, há esperanças de quem está nesse grupo de ser nomeado ministro. “Pode ser ou pode não ser. Mas que ninguém fique trabalhando como se pensasse que vai ser ministro porque foi escolhido para comissão de transição”, disse Lula no CCBB.
Firme e forte
O certo é que JV vem se articulando bem. Sem colocar a carroça na frente dos bois, o petista tá dando um passo de cada vez. Ontem mesmo Viana já se reuniu com o coordenador do grupo, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e posou sorridente em uma foto ao lado do próprio vice e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Team Acre
Além de Jorge e Marina, o Acre tem outros dois representantes na equipe de transição: Binho Marques, na educação, e o líder indígena, o ashaninka Benki Piyãko, na área dos povos originários. São quatro acreanos no time de 160 nomes.
Tratado de Petrópolis
Nesta quinta-feira, 17 de novembro, é celebrado o 119° aniversário da assinatura do Tratado de Petrópolis, documento que fez o Acre deixar de ser território boliviano e passar a ser brasileiro. A assinatura do Tratado ocorreu em 1903, na cidade que dá nome ao acordo, Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. O ministro das relações exteriores da época, José Maria da Silva Paranhos, conhecido como Barão do Rio Branco, é um dos principais responsáveis pela anexação do Acre ao Brasil.
Bloqueio
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas e empresas suspeitas de financiarem os atos antidemocráticos contra o resultado das eleições para presidente da República. Na decisão, Moraes diz que “torna-se necessário, adequado e urgente o bloqueio das contas bancárias dos investigados, diante da possibilidade de utilização de recursos para o financiamento de atos ilícitos e antidemocráticos, com objetivo de interromper a lesão ou ameaça a direito”. O ministro determinou também que a PF tome depoimentos das pessoas e dos representantes das empresas envolvidas, em até 10 dias.
De volta
Depois de um tempo sumido do Twitter, desde que perdeu o 2° turno das eleições presidenciais para Lula, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer uma publicação na rede social do passarinho azul na última quarta (16). Na postagem, Bolsonaro apenas divulgou suas páginas oficiais em outras mídias sociais: Telegram, Gettr, TikTok, LinkedIn e Kwai. “Publicações atualizadas diariamente”, escreveu no post, onde colocou logo abaixo os links para seus outros perfis.