Wesley Santos da Silva, de 20 anos, morreu no início da tarde desta terça-feira (8) na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto-Socorro da Capital. Ele havia sido baleado na madrugada de segunda-feira (7) dentro do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, o policial penal e ex-diretor do presídio de Senador Guiomard, Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, 38 anos, supostamente assediou várias mulheres no interior de um barzinho dentro do Parque de Exposições, durante a última noite de Expoacre 2023. Ao tentar passar a mão em Rita de Cássia, de 18 anos, a mulher acabou revidando e não permitiu ser tocada pelo policial penal, empurrando o agente de segurança pública.
Em seguida, Wesley, que é namorado de Rita, e outros homens também empurraram o acusado. Ao sair do local, o policial ameaçou o casal e disse que os esperaria do lado de fora do barzinho.
Quando o casal estava saindo, Raimundo Nonato sacou uma arma de fogo e atirou várias vezes contra o homem e a mulher. Rita foi ferida com um tiro na perna e Wesley foi ferido com um tiro no abdômen.
Após ouvirem os tiros, policiais militares que estavam no Parque de Exposições foram até o local e, ao verem a correria, encontraram as duas vítimas feridas. O policial penal teve a arma apreendida e foi preso em flagrante, sendo encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla) e deve responder agora por um homícidio e uma tentativa de homícidio.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou duas ambulâncias, uma avançada e uma básica, para prestar os primeiros atendimentos às vítimas. Wesley foi socorrido em estado grave com um tiro no abdômen, enquanto Rita estava em estado estável com um tiro na perna. Ambos foram encaminhados ao pronto-socorro de Rio Branco.
No PS, Wesley foi levado direto para o Centro Cirúrgico e, após ser submetido a uma intervenção cirúrgica, ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), por cerca de 2 dias, mas não resistiu e morreu no início da tarde desta terça-feira.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações, e o caso continua sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).